Quero começar por saudar os novos eleitos locais, com uma palavra amiga para o Roberto Silva, presidente da edilidade das Lajes do Pico.
É com satisfação e orgulho que tenho acompanhado e apreciado os trabalhos deste XIV Congresso do P.S. – Açores e por isso senti a obrigação de vos transmitir algumas ideias reflexivas que exprimem um profundo sentido construtivo e que, mais que constatar o bom trabalho realizado, serão mais uma referência para ganharmos o futuro que nos espera neste “novo ciclo para vencer novos desafios”.
Tudo o que se possa dizer dos ganhos obtidos com a governação de Carlos César, não encontra paralelo com períodos anteriores e por isso, o grau de exigência das nossas comunidades subiu para patamares mais elevados. Com uma obra realizada, ou uma promessa cumprida, logo surgem outras reivindicações: Um aeroporto melhorado e já reapetrechado com os requisitos para voos noturnos, prefigura que os voos da TAP para o Pico possam ser aumentados semanalmente; Um Porto comercial beneficiado com a obra de consolidação da cabeça do molhe, exige a configuração do que se chamaria o “reordenamento da baía do porto de São Roque”, com a separação de valências – passageiros e cargas, pescas e recreio náutico – com acessos de saída do “cais velho”, conjugada com o falado percurso pedonal de beira-mar, mas isto o governo já o sabe e já o tem em agenda para a legislatura.
O imenso investimento em infraestruturas no apoio social, sem paralelo; no ensino profissional e na qualificação de quadros, passando pelo apoio efectivo na inserção do mercado do trabalho com os programas Estagiar – T, U e L, são de enaltecer e de continuar, assim como a continua aposta nas novas tecnologias da sociedade da informação e na procura de captação de “empresas de serviços” para operarem nas nossas ilhas, cada vez mais conhecidas e propagandeadas por esse mundo além…
Vamos cimentar os novos desafios nas energias renováveis, reforçando os apoios particulares à sua instalação… Vamos apostar na reciclagem/separação de resíduos, com a distribuição de ecopontos, em todas as freguesias, em todas as localidades e em todas as ilhas, pois assim mais de metade do lixo produzido nas nossas ilhas poderá ser enviado para a reciclagem e os aterros controlados já construídos e a construir, terão mais uns anos de utilização acrescidos, sem esquecermos que se deverá apostar muito mais na compostagem de resíduos organicos, o que não tem encontrado ainda a compreensão de diversos agentes para a sua implementação a diversos níveis, começando pela sensibilização escolar e passando pelos serviços de experimentação agrícola, ilha a ilha…
Um “novo ciclo para vencer todos estes novos desafios, com a sagacidade, competência e empenho renovado que Carlos César demonstra, são garantia de que o P.S. trilha um nova era de esperança e de progresso para os Açores.
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